Atualmente, a compra e venda de músicas se tornou algo quase que irrelevante, uma vez que plataformas como Spotify, Apple Music e Youtube se tornaram a escolha mais viável e prática para consumo de músicas. Muitos artistas ainda sofrem para se introduzirem na era dos streamings, principalmente os veteranos.
Em suma, a indústria demanda músicas mais curtas e melhor trabalhadas, além de lançamentos em um período mais curto de tempo. Aliás, esse é um dos motivos mais preocupantes para alguns fãs e iremos explicar o porque usando um dos maiores exemplos disso: a Fergie.
Cozinhou de mais, a fome passou
Ex-integrante do grupo Black Eyed Peas, a cantora deu início a sua carreira solo em 2006 e de cara fez um sucesso estrondoso. Sua voz marcante e seu estilo ousado foram de suma importância para moldar sua imagem artística depois de deixar o grupo. Nessa época, a venda de CDs e o iTunes eram a principal fonte de consumo desse conteúdo.
A princípio, Fergie tinha tudo para se tornar uma das maiores potências musicais da indústria, principalmente após seu primeiro álbum, o The Dutchess, que trouxe vários hits e a consagrou como artista solo. Mas após isso, nasce o problema.
A cantora demorou 10 anos para lançar seu segundo álbum, intitulado Double Dutchess. O projeto foi prometido para 2014 e só foi lançado no finalzinho de 2017. Resumo da opera: flopou. E muito. Não fez nem cócegas e resultou numa onda de desinteresse gigantesca mesmo possuindo um single “popularzinho”. Simplesmente flopou.
“Tá, o que isso tem a ver com Rihanna?”
Talvez, muita coisa. A era do streams não perdoa e não é por ser um grande nome que o mesmo não possa acontecer com Rihanna. O tempo passa rápido e o interesse e forma de consumo do público mudou. Vacilou, flopou.
A cantora lançou seu último álbum, o ANTI, em 2016. Já foram 5 anos e a indústria ficou ainda mais feroz. Rihanna atualmente foca em seus projetos empresariais, que aliás, estão rendendo muito bem. Porém, e a música? E os fãs de música?
A mesma chegou a prometer o tão esperado R9 várias vezes e não cumpriu nenhuma das datas. Não nos atualiza do status do projeto, não libera nenhum trecho de música e nem comenta sobre. Aliás, tudo o que os fãs tiveram foram piadinhas debochadas por parte da cantora, que, pelo menos para ela, foram engraçadas.
Agora, a cobrança pelo lançamento do álbum diminuiu de forma brusca. Sem falar que, comparado a expectativa de lançamento para 2019, hoje, quase ninguém mais espera que isso aconteça. Virou quase um tanto faz. Os fãs não cobram mais porque só recebem patadas da cantora e, o resto do mundo, cansou de esperar atentamente.
Passou a vontade?
Resumidamente, o que mais resta agora é desinteresse por parte do público. Voltando a história da Fergie, essa demora que Rihanna está impondo para voltar à música pode sim, prejudicar a sua carreira e o desempenho de seu novo álbum. E se isso acontecer, bom, ela que lute. Novamente: vacilou, flopou.
Sinceramente, RiRi não parece mais se importar com o título de cantora uma vez que fatura alto com sua linha de maquiagens, a Fenty Beauty. Eu também não me importaria em ganhar milhões sem fazer o mínimo de esforço em longas horas no estúdio gastando minha voz ou minha paciência para arquitetar uma música.
Ainda assim… Há fãs na espera e o que menos queremos ver é nossa artista favorita sendo lançada no esquecimento por pura preguiça em se esforçar em lançar o álbum novo. Sim, preguiça, assim como o ANTI que foi simplesmente lançado e não obteve promoção nenhuma. Então, não faz tanta diferença no fim de contas. Só queremos músicas novas.
Vem aí ou não vem?
É provável que um milagre aconteça e Rihanna lance ao menos uma nova música até o fim do ano. Se acaso isso aconteça, há certas chances de ocorrer antes de julho e aqui revelamos o motivo.
Aliás, recentemente um insider revelou que não só RiRi, como também Beyonce estão prestes a dar o ponta pé inicial em suas novas eras musicais. Mas, essas informações devem ser tomadas com cautela para evitar mais uma decepção, não é mexmo?
Os fãs certamente amadureceram e, como Rihanna, hoje têm outras prioridades. E você? Se importa? Reflita conosco no Twitter.
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